Sei que havia dito na minha ultima postagem que traria a continuação dessa história no sábado, mas por que não hoje? Boa Leitura!
“Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.”
Aguardou pois o momento certo de aborda-la. Já era sabido que lá pelas 11 da manhã era realizada a limpeza dos banheiros e a encontraria, provavelmente sozinha.
Quando adentrou o ambiente, Berenice estava de costas frente ao espelho, cabeça baixa limpando a pia, vestida com as luvas amarelas e as botas brancas. Ela era uma mulher ainda jovem, com seus 30 e poucos anos estava em ótima forma para quem já havia dado a luz por 3 vezes. Na ocasião além do uniforme da empresa usava uma calça jeans clara, desbotada pelo excesso do uso que delineava seu quadril e contornavam suas nádegas evidenciando as coxas bem formadas.
Aproximou-se dela e ficou em silencio, não sabia por onde começar. Hesitou.
Ela o viu refletido no espelho e deu-lhe um sorriso que o encorajou a continuar.
_ Como vai?
_ Vou bem e você? Muito trabalho?
_ O bastante para manter-me ocupada o dia todo.
_ Soube que recebeu flores, alguma ocasião especial?
Berenice fez uma breve pausa antes de dar-lhe a resposta. Parou oque estava fazendo e virou-se na direção de Romeu encostando-se na pia.
_ Nenhuma. Na verdade... acho que foi um engano.
Romeu deu alguns passos em direção a ela, que por sua vez deu um ao lado dando-lhe passagem. Ele abriu a torneira e lavou as mãos. Ela continuou:
_Alguém lhe falou algo?
Ele permaneceu ali, lavando as mãos como se quisesse tirar uma sujeira imaginária que estava agarrada a ele e não queria sair. Manteve o silêncio enquanto a moça retirava as luvas e colocava-as no carrinho da limpeza.
_ Não.
Berenice ficou confusa com a resposta, como aquele homem poderia saber sobre as flores? Pensou em questiona-lo mais uma vez, mas decidiu se calar. Romeu pegou as toalhas e papel no suporte anexo a parede e secou as mãos sem pressa, enquanto Berenice reunia o material no carrinho para em seguida acomodar no deposito. Romeu se viu entre a cruz e a espada. Não haveria outra oportunidade como aquela de falar a sós com ela, e se houvesse teria dificuldade de encaminhar o assunto afim de ter uma resposta. Resolveu investir.
Berenice já estava de saída, empurrando o carrinho em direção a porta de entrada, próximo a primeira cabine do sanitário privativo quando Romeu a abordou e a empurrou para dentro dele. Ela pensou em gritar, mas logo teve sua boca abafada por um beijo molhado e ardente, incapacitando-a de não corresponder. Sentiu a língua de Romeu em movimentos circulares dentro de sua boca, como numa dança de sedução. Pegou-a pela cintura e apoiou-a na parede. Berenice já estava entregue nesse instante, sentiu os músculos do tórax e a barriga definida do homem que a envolvera, encostando no seu corpo. Entrelaçou os dedos em sua nuca e beijou-o intensamente.
Trataram logo de fechar a porta da cabine. Segurando Berenice nos ombros empurrou-a para baixo, afim de que ela se sentasse no sanitário com a tampa já fechada. Não houve recusa, ela obedeceu e ao seu comando tratou logo de abrir-lhe a braguilha das calças fazendo saltar o membro já rijo. Romeu aproveitou a oportunidade e meteu as mãos dentro da camiseta da moça, tocou-lhe os seios, dois pares robustos e firmes com bico apresentando saliência, atestando a excitação mutua. Ela o acariciou primeiramente com as mãos, subindo e descendo a fina película que cobre a glande. Deu-lhe alguns beijos e cuspiu no membro, afim de lubrifica-lo, em seguida depositou-o em sua boca sugando-o com furor, enquanto ele acariciava seus cabelos gemendo baixinho, acompanhando-a com movimentos do quadril.
Romeu sentiu o apogeu do esplendor quando Berenice desceu com a língua pela extensão da verga até os testículos. Chupou um, depois o outro. Ele não suportou o regalo, deu um rangido de satisfação enquanto expulsou sua gala no rosto da jovem. Puxou-o então deixando-a de pé e deu-lhe um beijo, sentindo o seu gosto nos lábios dela. Porém dessa vez, ela não correspondeu como outrora. Sentiu frieza.
Ela olhou-o no olhos e não disse uma palavra. Saiu da cabine e foi para área aberta, lavou-se e secou o rosto retocando o batom em seguida. Romeu ficou dentro do cubículo ouvindo o barulho emitido pelo carrinho sendo empurrado porta a fora, como se nada tivesse havido entre eles.
Logo o ruido desapareceu, pois já não se podia mais ouvir o rangido das rodas. Romeu ajeitou a calça fechando o zíper e sentou-se no sanitário, pensando no que tinha acabado de fazer. Brevemente teve seus pensamentos interrompidos pelo alerta do sinal, soando para o almoço seguido pelo alvoroço dos companheiros em busca dos pertences no armário.
Romeu levantou-se, saiu da cabine, ajeitou a roupa no espelho e saiu em direção a sua casa. No caminho,indagou-se sobre as horas e meteu a mão no bolso a procura do telefone móvel. Vasculhou todos os bolsos, da calça e da jaqueta, mas não obteve sucesso. Tinha certeza que estava em seu bolso antes de entrar no banheiro, pois havia conferido o horário para saber o momento em que encontraria Berenice sozinha.
Concluiu então que o instante de deleite, foi apenas uma estratégia.
Enfureceu-se com o ocorrido, e não conseguiu comer. Voltou mais cedo ao trabalho e foi a procura dela, afim de recuperar o aparelho roubado.
Comentários
Postar um comentário